O casamento religioso para a Igreja Católica constiui em um dos sete sacramentos da Igreja. Na catequese toda criança aprende isso, porém, poucos entendem sua profundidade. Na etapa de noivado os jovens procuram a Igreja para a realização do casamento. Neste período da vida é oferecido um aprofundamento no significado e na importância do sacramento do matrimônio.
A Pastoral Familiar assumi esse serviço de acompanhar os noivos em preparação ao sacramento do matrimônio. O subsídio que a diocese oferece para esta etapa é o texto proposto pela CNBB. “Itinerário Vivencial de acompanhamento personalizado para o Sacramento do Matrimônio”, organizado em 8 encontros, com a dinâmica de realizar um encontro por mês. O método mais eficiênte é um casal, já casado, acompanhando um casal de noivos.
Por muito tempo o método usado era de encontros de final de semana. Hoje, esse método não atende mais, é necessário mais tempo de reflexão, e mais oportunidades para os noivos melhorarem a compreensão sobre o sacramento do matrimônio. Diante dos testemunhos dos próprios noivos e dos casais, “se os casais que se separaram tivessem essa oportunidade de se prepararem melhor para o casamento, eles não teriam se separados”.
O Papa Francisco em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, nº 33, diz: “A pastoral em chave missionária exige o abandono deste cômodo critério ‘fez-se sempre assim’. Convido todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar o objetivo, as estruturas, os estilos e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades”.
Todos concordamos que é fundamental uma boa preparação dos noivos para o sacramento do matrimônio. Por isso, em toda a nossa diocese estamos usados este subsídio da CNBB para oferecer aos noivos uma boa prepração para o casamento religioso. Queremos famílias bem constituídas, para isso, devemos oferecer uma boa preparação. Caso constrário vamos ficar reclamando dos que não deram certo.
É momento de unir forças em tono das famílias e das futuras famílias. Pastoral Familiar e todos os movimentos que atuam juntos às famílias, não podem ficar consumindo o tempo em torno do seu próprio movimento. Preocupados com coisas que não levam a lugar nenhum. As famílias pedem ajuda, os jovens pedem ajuda.
Vivemos tempos de desafios para a missão de evangelizar. Aprendemos que o caminho são as pequenas comunidades, a Iniciação à Vida Cristã, os itinerários de acompanhamento personalizados, e a Igreja doméstica. Porém para isso é necessário romper paradigmas. Muitos dos que tem a missão de conduzir este processo ainda estão presos a sistemas e métodos que não atendem mais. A Igreja entende que é necessário mudar e oferece recursos para isso, porém, é fundamental a participação e dedicação daqueles que se sentem chamados e vocacionados para esta missão.