Com a chegada da pandemia, em março 2020, fomos obrigados a reduzir quase que a zero as atividades pastorais em nossa Igreja. No início do ano, a nossa programação de visitas às famílias, bênçãos nas casas e levantamentos dos dados dos fiéis foram interrompidos. Ficamos restritos às celebrações da Eucaristia com participação bem reduzida. Fizemos o que foi possível.
O isolamento social despertou em nosso meio iniciativas que talvez demoraria mais tempo para chegar. Fato notável foi a PASCOM. Praticamente todas as paróquias, também as capelas, assumiram uma forma de chegar aos fiéis através da internet. Através da Pascom várias iniciativas foram realizadas: transmissão das Celebrações Eucarísticas, Lives, oração do terço, novenas, etc. Assim, conseguimos manter o vínculo com os fiéis.
Não podemos ignorar, porém, que com a pandemia, distanciamos dos idosos, das crianças, e de muitos outros fiéis, principalmente aqueles que moram nas periferias das cidades ou periferias existenciais.
Precisamos olhar para frente e reorganizar a caminha pastoral da nossa Diocese. Ir ao encontro dos que se distanciaram das comunidades, mas sem perder de vista aqueles que permaneceram.
Organizamos uma proposta de Assembleia em três etapas: paroquial, decanal e diocesana. Mesmo em tempos de pandemia desejamos avaliar o caminho percorrido em 2020 e olhar para o próximo ano.
Os textos que vão nos acompanhar nestas assembleias são os da EVANGELII GAUDIUM - capítulo 1, e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2023.
“O modelo da nossa ação é, e sempre será, a comunidade dos primeiros cristãos, perseverantes na escuta dos apóstolos, na comunhão fraterna, na partilha do pão, nas orações e na missão (At 2,42; 8,4) [...] A comunidade é o estilo de vida que desejamos incansavelmente realizar; é testemunho do Evangelho encarnado na história, encravado nas realidades, comprometido com as dores e lutas dos homens e das mulheres, dos jovens, das crianças e dos idosos do nosso país, expressão de uma realidade nova: o Reino de Deus” (DGAE, n. 125).
“A evangelização obedece ao mandato missionário de Jesus: ‘Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado’ (Mt 28, 19-20).
Nestes versículos, aparece o momento em que o Ressuscitado envia os seus a pregar o Evangelho em todos os tempos e lugares, para que a fé n’Ele se estenda a todos os cantos da terra” (EG 19).