Anualmente perto do dia de São Tarcísio, é promovido o Encontrão Diocesano, reunindo todos os coroinhas e acólitos da Diocese com o objetivo de relembrar o dom de servir a Deus e ao altar, proporcionando as crianças, adolescentes e adultos servidores do altar, um ambiente de descontração, conhecimento e partilha entre eles, para assim participarem da vivência do cargo pastoral que assumiram.
Porém neste ano, devido a pandemia e obedecendo as recomendações e cuidados necessários, não haverá o evento mas a comemoração será feita de forma diferente, afinal não existe forma melhor de comemorar o dia dos coroinhas e acólitos do que servindo em uma celebração eucarística e pensando dessa forma, a coordenação diocesana vai realizar na manhã do próximo domingo, dia 16 às 10 horas, a transmissão de uma missa para que todos os acólitos e coroinhas da nossa Diocese possam acompanhar. A Santa Missa será celebrada pelo assessor diocesano padre Paulo Versari e transmitida pela página do facebook Maria de Caravaggio. A celebração será apenas transmissão, não será presencial.
Willian Silveste, coordenador diocesano da pastoral diz que está sendo um grande desafio a atuação dos coroinhas e acólitos nas celebrações, pois o decreto da maioria dos municípios pertencentes a Diocese, há a restrição da participação de crianças menores de 12 anos. “Conversando com alguns coroinhas menores de 12 anos, percebemos o grande desejo de voltar a participar da Santa Missa e servir ao altar do Senhor, mas eles entendem que é necessário esperar, pelo bem de todos.” Afirma o coordenador.
História de São Tarcísio, padroeiro dos acólitos e coroinhas
Tarcísio era coroinha na igreja, servindo ao altar, acompanhando o Santo Papa na celebração eucarística, por volta do ano 257. Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. O Papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como. Foi quando Tarcísio pediu ao santo Papa que o deixasse tentar. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas e acólitos e comemoramos sua festa no dia 15 de agosto.