Na quarta-feira (14), terceiro dia da 58ªAssembleia Geral da CNBB diversos assuntos estiveram em pauta. O bispo da diocese, Dom Bruno, comentou alguns desses temas.
Áudio da matéria de Jorge Teles: https://centralcultura.com.br/58ag---boletim-em-audio---011
O novo estatuto da CNBB foi o primeiro assunto a ser discutido pelo episcopado brasileiro na quarta-feira (14), terceiro dia da 58ªAssembleia Geral. A exposição do tema, foi realizada pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, conforme nos conta Dom Bruno: "O primeiro tema foi o estatuto da CNBB, material que foi enviado para os bispos com antecedência, então foi possível ler e ter a participação mais incisiva dos bispos sobre algumas necessidades de atualizações, mudanças e acréscimos", diz Dom Bruno.
O atual estatuto e regimento da Conferência é de 2002, e seu processo de reforma foi iniciado em 2017. Em 2019, foi realizado uma alteração com a inserção de mais um membro na presidência, o segundo vice-presidente. Em 2020, por fim, iniciou-se o processo de elaboração para o que foi chamado de novo estatuto.
Nesta quarta-feira também foi feita a avaliação da Campanha da Fraternidade Ecumênica, onde os bispos apontaram inconsistências no texto base, reagiram a polêmicas e ataques e pontuaram suas considerações ao processo de construção e também ao conteúdo do material proposto com forte valorização da CF como uma riqueza da Igreja no Brasil, conforme relata Dom Bruno que dizendo "2021 foi uma campanha ecumênica que teve grande repercussão na mídia e também no ambiente católico, e em nossa avaliação, nós consumimos bastante tempo porque muitos bispos acharam importante falar. Uns defenderam vivamente a importância da campanha, mesmo com as limitações e dificuldades pelas quais passamos porque o caminho ecumênico é um caminho difícil, porém necessário. Falamos também com o cuidado do texto base que a CNBB deve ter em mãos para conduzir esse trabalho e da coleta da campanha. Por fim, foi uma discussão calourosa, manifestando que a campanha mexeu muito com a reflexão entre nós, mas em nenhum momento foi tirado a sua importância em tempo de quaresma."
Apoio da jornalista Karina de Carvalho, imprensa da CNBB Regional Sul 2.